quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CONFESSO

Confesso que ando muito cansada, sabe?                                                     Mas um cansaço diferente, um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem. Confesso que às vezes me dão umas crises de choro que parecem não parar, um medo e ao mesmo tempo uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer. Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos, se derramando, não me pertencendo.  Estou realmente cansada. Cansada e cansada, de ser mar agitado, de ser tempestade… Quero ser mar calmo. Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: “Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.” Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo.                                                                   Confesso, confesso, confesso...
(Texto inscrito numa dessas noites de insônia).

AUTENTICIDADE

A pior coisa que se poder ser é ser igual a todo mundo. Seja diferente, autentico. Tenha personalidade, autoconfiança, certeza do que quer. Faça, mude, erre, acerte, não desista, tenha fé, boa vontade, perseverança, atitude, trace um objetivo, e não pare até alcançá-lo, não se abale com a derrota, tente uma, duas, três, quantas vezes forem necessárias, caiu, levante-se, vamos você é forte!  Busque, quem encontrou, buscou. Vá, ande, corra atrás de seus ideais, lute, seja um verdadeiro vencedor!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ciúmes


Quanto Ciúme eu tenho de ti
Nem desconfias melhor te direi
Se acaso com ela eu te vejo falando
Tenho ciúmes que mesmo não sei.

E, tu ingrato sabendo que sofro.
Com ela conversa sem fim
Não vês como sofro tamanho ciúme?
Por Deus te peço, tenhas pena de mim.

Se tu és no mundo o ente que eu amo
Por Deus te peço, não sejas cruel!
Não fales com ela, não fales Oh! Não!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Amargura


Perdi quem eu tanto amei
Fiquei tristonha no mundo
Com este desgosto profundo
A beber e a lamentar.

Viver a vida num constante elevo
Submisso ao julgo por um homem
                                  [ não devo,
Que tanto amei e não consigo, não.
                       [posso esquecê-lo.

Ei-lo Chegando! Chegadinho a outra
O outro, e fatal momento,
Da despedida! Triste me deixou.
É triste, muito triste relembrarmos.
Os instantes de enlevo e encantamento.

E vais! E eu que a solidão aumenta
A paixão que acabrunha que atormenta que destrói.
A mim, que corro sem poder chegar.
Que tanto quero, sem poder conseguir!


Á minha mãe


Em meu caminho        
         [ tua sombra.

Em minha sombra
         [ tua luz.

Em minha luz
         [ teu destino.

Em meu destino
         [ tua vida.

Em minha vida
          [ teu principio.

Em meu principio
          [ tua eternidade.

sábado, 28 de maio de 2011

Te espero

E esse tempo que não passa, essa angustia que não
sai de dentro de mim, logo paro, logo penso, será que sentes o mesmo?
Que sentimento será esse? não sei, só sei, que te espero ...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Há em Ti

Meu amor,
Há em ti a grave beleza da infância
Meu amor,
Há em ti algo que não se foi
O soluço que ninguém ouviu,
A lagrima que não desceu de um olhar
Ferido demais para chorar.

Meu amor,
Como te vejo incerto,
Do teu próprio mistério?!
Tuas mãos estão quietas
E sobre os teus cabelos
A luz das estrelas da tarde pousou,
Como um pássaro no seu primeiro vôo!