terça-feira, 31 de maio de 2011

Amargura


Perdi quem eu tanto amei
Fiquei tristonha no mundo
Com este desgosto profundo
A beber e a lamentar.

Viver a vida num constante elevo
Submisso ao julgo por um homem
                                  [ não devo,
Que tanto amei e não consigo, não.
                       [posso esquecê-lo.

Ei-lo Chegando! Chegadinho a outra
O outro, e fatal momento,
Da despedida! Triste me deixou.
É triste, muito triste relembrarmos.
Os instantes de enlevo e encantamento.

E vais! E eu que a solidão aumenta
A paixão que acabrunha que atormenta que destrói.
A mim, que corro sem poder chegar.
Que tanto quero, sem poder conseguir!


Nenhum comentário:

Postar um comentário