sexta-feira, 27 de maio de 2011

Há em Ti

Meu amor,
Há em ti a grave beleza da infância
Meu amor,
Há em ti algo que não se foi
O soluço que ninguém ouviu,
A lagrima que não desceu de um olhar
Ferido demais para chorar.

Meu amor,
Como te vejo incerto,
Do teu próprio mistério?!
Tuas mãos estão quietas
E sobre os teus cabelos
A luz das estrelas da tarde pousou,
Como um pássaro no seu primeiro vôo!

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